Atualmente, os homens estão muito mais desinibidos para discutir qualquer tipo de assunto com seu médico urologista. Essa atitude é positiva, pois esses pacientes muitas vezes vêm com um tipo de queixa e acabam tendo sua saúde geral avaliada, tanto do ponto de vista urológico propriamente dito, fazendo avaliação da próstata, quanto do ponto de vista geral, realizando exames laboratoriais e cardiológicos muitas vezes. Isso tudo permite diagnósticos precoces e elevadas taxas de cura, segundo o urologista Dr. Gabriel Barbosa Franco.
“Gosto de brincar com meus pacientes, dizendo que a próstata e o aparelho sexual masculino refletem muito a saúde global do homem. Ainda não existe nada que com certeza absoluta previna o surgimento de câncer de próstata. O que se recomenda é que o paciente mantenha hábitos saudáveis de vida, com alimentação balanceada, prática regular de atividades físicas, que não fume, que não beba excessivamente, etc.”, enfatiza o especialista.
Dr. Gabriel explica que o tratamento de câncer de próstata, por exemplo, depende de vários fatores, como tipo e tamanho do tumor, idade do paciente, se doença localizada ou não, se paciente saudável ou com inúmeras morbidades.
“Entre os medos desses pacientes, está a incontinência urinária, que também é um grande mito. A perda involuntária de urina é uma das complicações possíveis após o tratamento cirúrgico com retirada radical da próstata, e geralmente não é definitiva, existindo terapias com fisioterapia pélvica e em alguns casos tratamento cirúrgico.
O urologista afirma que essa patologia somente ocorre em 03 a 05% dos pacientes, e essa taxa vem caindo progressivamente, com a utilização cada vez mais disseminada de técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia laparoscópica e a robótica.